Uma grave injustiça sofrida por servidores públicos concursados vinculados à Petroflex Indústria e Comércio SA (antiga FABOR) e Nitriflex, pertencentes do sistema Petrobrás, quando da privatização dessas empresas em 1992. Na ocasião ignorou -se o direito constitucional dos servidores públicos privatizando não apenas o patrimônio físico, mas também a força de trabalho, uma medida que afronta os princípios que regem o serviço público. (Circular AMS/Petroflex)
Outras empresas do sistema como Petromisa, Interbrás, Braspetro e Petroquisa, receberam tratamento diferenciado da Holding Petrobrás onde seus aposentados, pensionistas e anistiados foram devidamente amparados pela Petrobrás, mantendo a proteção do Estado. No entanto, aposentados e pensionistas da FABOR/Petroflex e Nitriflex, admitidos antes da privatização, não receberam o mesmo tratamento, permanecendo desassistidos, apesar dos demitidos dessas empresas no governo Collor terem sido reconhecidos como servidores públicos durante o processo de anistia.
É necessário que todos os aposentados e pensionistas da Petroflex e Nitriflex, admitidos até a data anterior à privatização, empresas do Sistema Petrobrás, sejam igualmente considerados como servidores públicos fazendo-se justiça aos mais antigos do Sistema Petrobrás pois são companheiros das décadas de 50, 60, 70 e 80.